Ministro avisam que não vai admitir críticas ao Supremo no ato convocado por Bolsonaro
A esquerda brasileira está em pânico com a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que acontecerá na Av. Paulista no dia 25 de fevereiro próximo. Os organizadores aguardam mais de 500 mil pessoas, porém, devido a repercussão do evento, é possível que o número seja ainda maior.
O PT chegou a entrar com uma ação no Ministério público, tentando impedir que o evento acontecesse, e a imprensa e influencers militantes já tentaram de tudo para criar medo na população, com objetivo de esvaziar o evento, porém, caravanas de diversos estados já se preparam para dia 25.
A última tentativa de reduzir o impacto negativo para o Governo Lula é censurar falas de Bolsonaro que possam mostrar para o mundo que estamos vivendo em um estado de exceção.
Bolsonaro mais uma vez se mostrou um grande estrategista e marcou o evento justamente para a semana que está acontecendo a reunião do G20 em nosso país, contando com a cobertura de jornalistas de todo o mundo.
Segundo a coluna de Lauro Jardim, no O Globo, há um consenso entre os ministros de que se Bolsonaro criticar asperamente a corte ou alguns de seus ministros, poderá ser preso imediatamente. Lauro ainda afirma que um ministro do Supremo, com mais rigor chegou a declarar:
— Se ele falar um 'ai' do Supremo, vai preso.
Bolsonaro deixou claro que o ato deste domingo em São Paulo será em "defesa da democracia", e pediu para que os participantes não fizessem nenhuma manifestação contrária a pessoas ou instituições, inclusive proibiu cartazes com frases nesse sentido.
Pela programação do ato, Bolsonaro será o último a falar. Seu pronunciamento deve ser de 30 minutos, dividido desta forma: uma parte para falar do seu governo, outra sobre "as perseguições que tem sofrido do Judiciário" e outra sobre o "futuro do Brasil". Ou seja, o tema STF está na roda. Será tocado por ele. Resta ver com qual contundência.
ASSISTA O VÍDEO COMPLETO:
Exército prepara celas para eventual prisão de Bolsonaro e militares
No dia 21/02, a VEJA publicou uma matéria afirmando que diante do avanço das investigações e dos depoimentos marcados para esta quinta, força organizou um alojamento novo para receber presos por ordem do STF.
Segundo uma graduada fonte do Exército confirmou a revista, um alojamento localizado no Comando Militar do Planalto, dentro do QG, recebeu melhorias para eventuais prisões. “A gente precisa se preparar. Pela antiguidade da pessoa presa, é preciso que a gente tenha uma estrutura melhor, até porque sofremos inspeção do STF logo após as prisões”, disse esse militar.
Na linguagem militar, quando se fala em antiguidade, trata-se, na verdade, de generais e oficiais de alta patente, mas a prisão em unidade militar é direito inclusive do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é capitão.
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